Desde o lançamento de Meu Malvado Favorito em 2010, o filme conquistou um espaço especial entre as animações para crianças e adultos. Com uma narrativa despretensiosa, personagens adoráveis e um vilão engraçado, o filme se tornou uma febre mundial. No entanto, um dos aspectos mais interessantes da história é como o seu vilão, Gru, é desconstruído pelos roteiristas através da construção da pirâmide vilã.

A pirâmide vilã é uma construção gigantesca que ornamenta a casa de Gru e serve como base para seu plano de roubar a Lua. Estruturada com uma série de recursos tecnológicos que asseguram a segurança da casa, a pirâmide vilã também funciona como um centro de controle para Gru e seus Minions. Mas o que faz dela algo tão fascinante é a sua desconstrução do estereótipo de vilões em animações.

Ao contrário do que costumamos ver em desenhos animados, onde os vilões são retratados como pessoas feias, más e cruéis, a pirâmide vilã de Meu Malvado Favorito é uma construção grandiosa, sofisticada e funcional. Ela é o oposto do estereótipo do vilão desajeitado e mal-intencionado. Por meio da pirâmide vilã, Gru se apresenta como um cientista inteligente e especializado, capaz de planear meticulosamente a sua grande conquista.

Além disso, a pirâmide vilã também é um elemento estético importante no filme. Ela destaca-se por ser uma estrutura que desafia a gravidade e a lógica harmônica das construções humanas. A pirâmide vilã é uma construção geométrica que nunca foi erguida na vida real e, por isso, o seu aspecto intrigante e magnífico fascina quem assiste Meu Malvado Favorito.

Em resumo, a pirâmide vilã de Meu Malvado Favorito é um exemplo perfeito de como os roteiristas criaram um personagem inusitado e desconstruíram o estereótipo do vilão em animações. Gru é um personagem curioso e incomum, e a pirâmide vilã é uma prova disso. Meu Malvado Favorito é uma animação divertida e intrigante, que, através da sua estrutura narrativa e visual, nos ensina muito sobre como desconstruir os rótulos e estereótipos na arte.